Eu sei que já vai tarde. Tenho noção e peço desculpa. Mas de qualquer modo…só há outra vez para o ano, certo?

1- Festival Med, Loulé –  “World Vibe”

Não é por ser na minha terra natal. Não é. Este festival tem uma mística especial e é carregado de boas energias. Tem no seu ser uma parte do mundo todo. Vive dos sons e das musicalidades de cada canto deste planeta. Se gostam de conhecer novas bandas e ao mesmo tempo descobrir a cidade mais bela do interior algarvio, this is the festival to go. Um misto de história, cultura e raízes mundanas. Nos seus vários palcos, há sempre algo que nos cativa e faz saltar. É sempre no final de Junho e com sorte o tempo já está óptimo para a praia.

2- Nos Alive!, Lisboa – “Pop non stop”

É sem dúvida nos dias que correm, o festival com o cartaz mais sonante. Mais popular. Mais bem localizado. Que move mais massas. A quantidade de estrangeiros que aumenta todos os anos é inegável e a procura faz com que esgote sempre. Portugal é apetecível porque é barato, tem cerveja barata e um sol incrível. Se aliado a isso temos um dos melhores cartazes da Europa…não os censuro. Estive lá em todas as edições.

3- Milhões de Festa, Barcelos – “Genuíno”

Porque há milhões de razões para ir até Barcelos. Há milhões de bandas boas e bolas na piscina para atirar. Aqui é o sítio indicado para descobrir bandas em ascensão com calma e descontracção. Sem presunção. Sem wannabes. Há boa onda e gente que gosta realmente de música. A piscina é sem dúvida o meu sítio preferido. Nenhum outro festival concentra todos os participantes num espaço assim e por isso é único.Para além disso…há bifanas três vezes maiores que o pão 😉 Ganhei o bilhete num passatempo no facebook do Gin Beefeater. (Sim…este verão tive muita sorte!)

4- Dark Sky, Alqueva – “Olhei para o céu e estava estrelado”

Um festival em que o objectivo é simplesmente olhar o céu. Observar as estrelas e divagar sobre o espaço imenso em que vivemos. Com amigos que desejavam fotografar as estrelas no seu infinito, fiquei-me pela manta estendida e copos de vinho tinto a imaginar o que acontece do outro lado do universo. Fizemos campismo selvagem pelas margem do Alqueva e mergulhar logo de manhã foi das sensações mais revigorantes dos últimos tempos. É um festival gratuito com alguma programação dentro da temática. Vi Saturno. E a gastronomia alentejana? #iloveit

5- Sziget, Budapeste – “A ilha que é uma cidade viva”

E para o fim…o rei! O rei de todos os festivais. Depois deste festival é-me difícil achar que algum dos nossos festivais nacionais estão a este nível. O Sziget é um festival urbano onde se acampa, numa ilha no meio do Danúbio com dezenas de palcos. Dezenas mesmo. Há de tudo e para todos os gostos. É maravilhoso! Workshops de dança, materiais, yoga, presença de várias associações, bares com baldes de bebida, teatro, circo…um mundo de coisas. No Sziget todos os dias são diferentes! A programação é diversa e para todas as idades. Há duches de água quente minha gente!!!! O nosso acampamento estava bem no centro do acontecimento e a música só parava pelas 6h da manhã. Mas às 8h e 9h já havia coisas para fazer. Um mundo. Um festival onde há desporto. Sim! Várias modalidades. É para todos e é uma semana muito bem passada. Cuidado com a Palinka!!!!! E levem a bandeira do vosso país! É obrigatório. Fui a este festival porque ganhei o bilhete num passatempo da Aporfest. Obrigada! Muito obrigada mesmo!

Foi um verão bem passado. Mesmo. Waiting for next year 😉